Comedouro de pássaros
“Quero conquistar o mundo, dentro do meu quarto e se possível com a refeição em dia” é o lema desses grandes filhotes.
Crônicas
Vamos conversar sobre… mitologia materna?
Se mães são humanas, por que, depois que o filho nasce, a mulher precisa desaparecer para se tornar um ideal inalcançável?
Folhas Brancas
Uma folha em branco, repleta de marcas escritas a mão, com letras cursivas, forma e impressa. As mãos que não
Nascemos
Não por vontade, mas por um desígnio indecifrável. Viemos ao mundo arrancados de um silêncio anterior à linguagem, jogados num
Brincadeiras
As brincadeiras eram diversas, não havia TV, internet, nem mesmo telefone fixo, quanto mais celular! Brincávamos de: Casinha: arrumávamos um
Na manhã de inverno
A manhã chegava de mansinho e, junto dela, uma nova vida, a magnitude da existência em meu ser, somos duas
Dias Cinzas, Tons de Rosa
Outro dia, li um post que dizia que flamingos perdem a cor rosa enquanto criam seus filhos, pois o processo
Fogão a Lenha
Lembro vagamente, mas parece que havia um fogão a lenha dentro da cozinha, depois um outro no quintal de baixo…
Letrinhas de sal
Criar filhos não é nada fácil. Criar filhos do jeito que a gente quer ou planeja é algo ainda maior
A tecnologia não permite programar as mães e, muito menos, os filhos…
Criar filhos não é como programar um robô: não tem manual, não tem modo operatório, não tem fórmula e não tem guia. Não são algoritmos.
Entre telas e abraços
No reflexo brilhante da tela, vejo meu filho.Seus olhos, tão curiosos, exploram o universo digital com a naturalidade de quem
Cansada, eu disse BASTA!
Joguei fora as listas e, com elas, joguei algumas esperanças, porque desistir, minha irmã, é reconhecer que aquilo não serve, é querer mais, é desapegar-se para permitir que o novo se abra. É aceitar-se.
Crônica – O dia que aprendi sobre Felicidade
Ah! Então, eu preciso estar chorando para não estar bem? E gargalhar para que esteja feliz? E mais, algo de muito ruim precisa ter acontecido para que eu não me sinta bem? Mãe, você, às vezes, é estranha.
Mari, não exagere
Quando era pequena, olhava para as mulheres à minha volta e sentia falta de sorrisos, alegria. Não entendia porque era
Crônica | Ismênia
Acabo de ler Antígona, criação de Sófocles, dramaturgo da Antiguidade clássica. Como bem sabem, Antígona é a heroína da desobediência.
Oração e Rancor
“Oração para desaparecer” e “Mas não guardo rancor”. À primeira vista, sem interseções, a não ser minha leitura quase paralela
Corpo estranho
Por: Bárbara N Rocha – @tragicronicasdamaternidade. 40 dias após o parto, o médico diz que posso voltar às atividades normais.
A morte nos rouba tudo. Tudo?
Já se passaram todos os aniversários e todas as celebrações mais importantes nesse primeiro ano sem você. Foi um ano
Cinesia da vida
A palavra isolamento tinha outro sentido, ou talvez, agora fizesse verdadeiro sentido. A improdutividade a atingia de uma maneira brusca.
CRÔNICA | Café e os afetos
Dizem meus pais que sempre gostei de café. O restinho que sobrava dos copinhos descartáveis, aquele pequeno depois do almoço,
COLUNA | Presencialmente. Vivas
O hábito de pegar o telefone pouco depois de acordar me fez dar de cara, nas primeiras horas da manhã
Crônica: Juliana
Fim de tarde numa cidade do interior de Minas Gerais. Uma rua sem saída, ouvia os sons de carro passando
Crônica | Que trincheira é essa?
Eram três da tarde ou mais. Eu ando sempre atrasada, não sei bem. Eu li o pixo ‘desculpa o atraso
COLUNISTA | O confronto
Quem convive com crianças já ouviu negativas – a tomar banho, por exemplo – sob o argumento da repetição. “Por
O caso do dente encantado
Nove anos. Dentes ainda sendo trocados. Mas com mais tranquilidade do que os primeiros a abrirem janelinhas. A menina brincava
A menina. Super-Heroína
Quando vi Ágatha pela primeira vez, era cedo da manhã. Sua pele preta. Seus cabelos cacheados. Seu sorriso. Fizeram-me lembrar
COLUNA | Somos um coletivo aqui nesse espaço. Somos mães. Mães que escrevem.
Estar sob o guarda-chuva da escrita. Da alfabetização. Do dominar de signos e significados. Parece algo corriqueiro. Banal. Ainda que
Um olhar de sentir o mundo!
Era horário de saída da creche, já entardecendo e o movimento todo da cidade, que não vê a hora de