Eu poderia começar esse texto dizendo que ser mãe é a coisa mais maravilhosa do mundo. Mas a realidade é que ser mãe não é nada fácil.
Durante a gravidez, é uma mudança atrás da outra, o corpo muda, os hormônios deixam a pessoa doida, a barriga pesa, os pés se escondem com a barriga, a gente começa a sentir dores no corpo todo. O bebê ali dentro vai crescendo, se espalhando e espremendo a mãe cada vez mais.
De todos os meses, o nono ganha um lugar especial, ele, sozinho, parece durar 8 meses, além dos 8 que já passaram. No fim, sobra um mix de ansiedade, cansaço, medo e felicidade.
Aí chega o parto, e tudo que você imaginou de dor estava errado, é muito pior! E todo o romantismo do momento passa quando você vê que nem todo mundo ali tá na mesma vibe do parto humanizado tão sonhado, deixando um breve sentimento de frustração.
Neste momento, é dor, amor, dor, força, mais dor e, por fim, alívio, muita alegria e muito amor. E a dor acaba. Ponto.
Em seguida, aquela bolinha fofa está no teu colo, te olhando. Um pedacinho de você que é tão pequeno e ao mesmo tempo gigante. Pedacinho este que cresce rápido, e mostra logo a que veio. É choro, fome, sono. Mas também é amor, lindeza, gostosura, paixão.
É enorme a demanda de energia! E junto vem muito cansaço, às vezes um sentimento de impotência, aquele momento em que você quase sucumbe. Mas não se deixa levar, porque pensa em tudo que representa aquele novo ser que está ali, nos seus braços, na sua vida.
É difícil, é cansativo, é enlouquecedor. Ser mãe não é nada fácil. Mas sabe? Eu vou finalizar isso aqui dizendo que ser mãe é a coisa mais maravilhosa do mundo.
Texto: Glaucia Ank – Instagram: @livrosquenuncaseraolidos