Somos muitas, aprendemos com a dor, vivenciamos intensamente o amor. Somos mães, professoras, cozinheiras, faxineiras e conselheiras. Tudo isso, às vezes, de uma só vez.
Às vezes, também, carregamos tudo nas costas e sozinhas. Às vezes, encontramos alguém para compartilhar nosso peso, e quando não encontramos esse alguém, continuamos mesmo assim, sorrindo, de salto ou descalça… não desistimos.
Um dia ouvimos dizer que nosso lugar era em casa, não aceitamos e fomos para a calçada, para o outro lado da rua, outro bairro, outra cidade, depois para o mundo. Conquistamos espaços onde jamais pensaram que estaríamos, estamos em todos os lugares, em todas as funções e profissões.
Ainda não somos reconhecidas, não somos valorizadas, amamos e não somos amadas, apanhamos e somos condenadas, xingadas ou simplesmente as “vitimizadas.”
Temos a capacidade de ser firmes e sensíveis, focadas e multitarefas. Lutamos todos os dias para sermos tratadas iguais, temos que provar o tempo todo que somos competentes e capazes.
O mais importante em nós, mulheres, é que provamos todos os dias para nós mesmas que somos muito mais e podemos ter mais. Experimentamos o lado mais amargo da vida e mesmo assim nos reinventamos a cada dia, tiramos a nossa roupa e nos vestimos de nós mesmas.
Por isso, permita-se ser a mulher que você quiser e apenas seja!
Autora: Rosangela Dantas de Figueiredo. Instagran: @rosangela.dfigueiredo. Psicóloga, mãe do Oliver. Amo comida e a vida. Desejo mais respeito e paz no mundo!