Mulheres-mães protagonistas da própria história

Me sinto uma mulher incompleta

Me sinto uma mulher incompleta

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A maternidade não me completa. Na verdade, eu me sinto incompleta quando me resumo a ser só mãe. E ser mãe já é muita coisa. Mas eu sou uma mulher de muitas faces, e eu amo cada uma dessas facetas do meu eu.

Eu amo minha profissão. Eu amo ensinar. Eu amo viajar. Eu amo sair com as amigas. Eu amo praia e sol. Eu amo um barzinho e violão. Eu amo ficar o dia de preguiça, maratonando série, comendo pizza e brigadeiro. Eu amo ir no shopping e no salão. Eu amo ler um livro, ouvir música. Eu amo beijar na boca e namorar.

E, por vezes, a maternidade exige tanto de mim que não consigo fazer nada disso que amo. E me sinto incompleta. Porque eu também preciso dessas outras coisas para estar bem. Eu acho que a gente nunca deve perder de vista a mulher que somos. A maternidade nos transforma muito, mas também vem para reafirmar aquilo que já sabíamos fazer parte da nossa essência.

Se pensarmos naquilo que mais sentimos falta, encontraremos pistas do que é inegociável para a gente. Ainda na licença maternidade eu descobri que trabalho e liberdade eram inegociáveis pra mim. E isso que é inegociável precisa caminhar lado a lado da maternidade para gente se sentir inteira, completa.


Autora: Me chamo Pammella Carvalho, sou mãe do Gael. Instagram: @cirandadasrecemmaes

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