Antes de ter filhos, na minha cabecinha ansiosa, era algo que me deixava aflita. Quando o ano terminava eu sentia que as coisas tinham sido lentas, sempre sentia que faltava algo na minha percepção de valorização ao tempo.
Depois de ser mãe, percebi que 1 ano é o suficiente para gigantes e incríveis mudanças. Em um ano, uma gravidez se torna uma vida, um coração pulsante, um bebê que vê no seu corpo o dele. Em um ano, o bebê também passa a perceber que o corpo dele e da sua mãe, são corpos diferentes, em um ano o bebê já não quer morar no seu colo para sempre.
Em um ano, o bebê já começa se entregar pro mundo, explorar sabores, cheiros, cores e texturas. E depois de 1 ano, tudo avança tão rápido, tão lindo, mas tão saudoso. Às vezes ainda peço por momentos só meus, mas eu amo quando o Apolo mesmo com toda sua independência dos 3 anos, olha para mim com a carinha do gato de botas e fala: “Colinho mamãe” ou então “quero você mamãe”!
Crie com afeto, crie com apego, crie pra nanar no colo, porque em um ano, tudo muda, e quando você perceber, cresceu.
Autora: @luamaria.art. Tenho 22 anos, sou mãe do Apolo Valentin de 3A+2m e do Gael de 5m, sou comunicadora Digital, poeta Slammer, compositora através do RAP exponho minha vivência da maternidade solo.