Mulheres-mães protagonistas da própria história

Eu não quero ser a “mãe perfeita”

Eu não quero ser a “mãe perfeita”

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Eu não preciso e nem quero esse lugar. O lugar de perfeita, imaculada, sagrada, sublime e compadecida só nos distancia do que realmente somos: humanas. E é carregando o peso de uma perfeição santificada que nos aproxima dos julgamentos.

Mãe não trabalha fora, não sai para beber com os amigos, não vai ao salão e deixa o filho com alguém, não dá a guarda ao pai na separação. Mãe não erra! Não existe mãe sem extinto materno. Mãe dedica a vida ao outro e não a ela mesma. Mãe está sempre servindo. Ela dá mais carinho do que recebe e sempre levanta apesar de tudo que a derruba. E talvez ela não levante por ser forte e guerreira, talvez ela só levante porque aprendeu que não pode parar nem quando está machucada, por dentro ou por fora.

Normal, né? Mãe é mãe.

Ser mãe realmente carrega forças, transformações, aprendizados e vivências inexplicáveis. Mas, quando uma mulher se torna mãe, ela não perde seus gostos, suas paixões, não adquire habilidades do além e nem se transforma num ser pronto para ser colocado em segundo plano.

Não santifiquem mães, não deem um peso ainda maior do que a maternidade por si só já traz. Nos permitam viver e errar, assim como qualquer pessoa.


Autora: Eu sou a Renata, mãe da Maria, de 10 meses. Escrevo desde os 12 anos e já tive alguns blogs. Parei há 4 anos, mas o nascimento da Maria me fez voltar a escrever e tentar me conectar com mais mulheres através do meu Instagram @reninha_a.

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