A desconstrução da ideia de maternidade romântica vem sendo mais discutida nos últimos tempos: Aquela que parece perfeita, o amor perfeito, quase que um conto de fadas.
Sabemos a partir dessas desconstruções ou por experiências pessoais que a realidade não é tão romântica e sim real com problemas e angústias reais.
Foi nos imposto que a relação mãe/bebê é fundamental para o desenvolvimento emocional da criança, é através dessa relação inicial que a criança desenvolverá afeto, autonomia, consciência de si mesma e a experiência de olhar e perceber que está sendo vista.
Esses pontos já são por si só suficientes para entendermos o sentimento de culpa experimentado por muitas mulheres após se tornarem mães. Se algo der errado no desenvolvimento da criança, os olhos voltam-se imediatamente para essa mulher.
“É preciso uma aldeia para criar uma criança”, esse provérbio africano retrata bem a importância da rede de apoio para criação de uma criança: Pai, avós , avôs tias e amigos têm papel fundamental para ampliação dessa rede e para que a mãe se sinta acolhida e fortalecida.
Se você faz parte da vida de uma mãe e quer entender como acolhê-la nesse momento importante de sua vida, veja algumas dessas dicas:
Menos julgamento e mais solidariedade
Ao presenciar uma cena de “birra” da criança não critique, busque uma forma de ajudar a dupla mãe e filho, ainda que seja tirando a criança ou a mãe de cena a fim de acalmar os ânimos.
Chame-a para um programa que seja possível dentro da realidade dela
Um café ou uma volta no quarteirão já proporcionam bem estar para uma mãe cansada.
Escute
A mulher se tornou mãe não nasceu sendo uma. Portanto, antes de ser mãe é mulher. Busque ouvir seus anseios e sonhos e desejos.
Demonstre empatia e valorize o papel dela enquanto mãe , reconhecendo as dificuldades mas valorizando as conquistas dela e seu próprio crescimento pessoal .
Que tal acolher uma mãe com empatia e carinho ampliaremos essa rede de cuidado tornando a maternidade bem mais leve?