Faz um tempo já que minha ficha caiu “cada fase da vida dele é nova para mim também, nenhum dos dois passou por isso ainda e não vai ser fácil para ninguém”.
Tenho um filho só, então todas as primeiras vezes são com ele, tudo que sei de maternância aprendi sendo mãe dele e, na grande maioria das vezes, não sabia o que fazer. E todas as fases pelas quais ele já passou já me deparei sem a mínima ideia do que fazer. Na primeira vez que chorou quando bebê e não era fome, a fralda tava limpinha, tudo certo, mas ele estava com cólica e eu não sabia o que fazer, choramos juntos!
Quando o dente amoleceu e não queria cair, quando se machucou feio pela primeira vez, quando dormiu longe de mim pela primeira vez e eu passei a noite acordada para o caso dele querer voltar. Primeira vez na creche, primeira vez na escola, foram tantas primeiras vezes, foram tantos sustos, tanto coração na mão. Passamos e vencemos todos, eu aprendendo a ser mãe e ele aprendendo a ser filho.
Me lembro da primeira vez que briguei com ele sem motivo, dei um grito, tava super estressada e essa foi a primeira vez que tive que reconhecer para ele que eu erro e pedir perdão, foi um dia tão difícil para mim, mas foi um dia libertador também, nesse dia nós descobrimos que nós dois erramos, e que tudo bem, com calma podemos conversar, nos perdoar e nos resolver.
Parece lindo e mágico, mas não se engane, as coisas não foram tão simples assim, quando aconteciam eu me sentia impotente, perdida, já perdi as contas de quantas vezes me senti uma péssima mãe. Mas com calma e com o passar do tempo você vê que fez o melhor que pode, e eles reconhecem que você fez sim o seu melhor e te amam por isso. Fica tranquila!
Assim, chegamos na pré-adolescência dele, errando, acertando, mas acima de tudo, amando. Tudo vêm mudando, as conversas, músicas, desenhos, interesses e embarco na aventura que ser mãe me proporciona: a certeza de que nada sei, mas que faço o meu melhor.