Mulheres-mães protagonistas da própria história

“Sua filha é muito bagunceira.”

“Sua filha é muito bagunceira.”

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Dias desses definiram a Maria como bagunceira. Era a primeira vez que alguém usava essa palavra para defini-la e eu recebi a mensagem com positividade e até um certo alívio.

Maria tem 8 meses então eu sabia que a palavra não estava sendo usada em seu sentido literal, afinal, um bebê de 8 meses não sabe o que é organizar. Mas eu entendi que a palavra definia a rotina da Maria, que normalmente não fica parada.

Maria fica no chão desde os 3 meses de vida. Vimos ela aprender a lateralizar, pegar e jogar brinquedos, erguer a cabeça e enfim sair se arrastando. Ela explora a casa o máximo que pode. Agora aprendeu a ficar de pé. A gente pisca e tá lá a Maria se apoiando em algo para se manter na posição que vê as outras pessoas ficarem. Os olhos ao ver o mundo desse ângulo são de admiração.

Ela vai para baixo da mesa e me observa trabalhar. Pega meu pé, leva os brinquedos até onde estou e segue o Juliano pelos cômodos da casa como se tentasse entender toda a nossa dinâmica.

A Maria não tem muito espaço, mas no espaço que tem ela é livre.

Volta e meia se ouve um “Maria, isso não é de brincar”. Muitas vezes saímos apressados e tiramos ela de perto de algo que pode machucar. É só soltarmos ela que ela volta para onde estava antes. Curiosidade é isso.

Há algumas semanas notamos que ela aprendeu a cair. Agora, quando vai caindo ela já coloca os braços para apoiar o corpo e diminuir o impacto. Coisa de criança que não para e que caiu várias vezes né? Ficamos felizes com a conquista.

Maria pode ser definida como bagunceira, mas também como exploradora, curiosa, inquieta e ativa.

E na sua casa, como acontece o desenvolvimento?


Autora: Eu sou a Renata, mãe da Maria, de 10 meses. Escrevo desde os 12 anos e já tive alguns blogs. Parei há 4 anos, mas o nascimento da Maria me fez voltar a escrever e tentar me conectar com mais mulheres através do meu Instagram @reninha_a.

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