Essas são algumas perguntas infantis que percorrem o resto de nossas vidas:
Qual sua comida preferida? Qual a sua cor preferida? Gostou mais dessa ou daquela escola? Qual o seu time de futebol? Gosta mais do papai ou da mamãe? (A pior) O que você vai ser quando crescer?(Pior 2)
Desde sempre, somos obrigados a escolher uma coisa ou outra. Nosso cérebro diante de perguntas impostas naturalmente compara e escolhe dentro das opções já formadas e reconhecidas por nós.
Crianças escolhem, adultos escolhem e a cada escolha bobinha que seja, forma-se uma história, uma narrativa do nosso Ser, da nossa pessoa na sociedade ou dentro de um núcleo familiar, decidimos o que fazemos, gostamos, queremos…
O que quero dizer é… Vamos imaginar, se uma criança, ao invés de responder que gosta de rosa ou azul, respondesse que gosta de amarelo para borboletas, laranja para flores, rosa para bermuda, marrom para árvores, azul para o céu. Se ao invés de escolher Palmeiras ou Flamengo, pudesse escolher o time que jogou melhor naquela partida. Ao invés de depender de uma faculdade para “escolher o que quer ser”, ela descobrisse o que ela é antes de escolher uma faculdade.
Por que temos que fazer escolhas diante do que é imposto e não elaborar as opções para nós mesmos? Por que precisamos determinar tudo o que somos e não deixar esse espaço sempre aberto e dissertativo?
Liberdade não é cair em um grande rio e ser levado pela correnteza… Liberdade é saber se quer boiar, nadar, correr pela margem ou voar desviando das árvores…
Então, fica o convite. Vamos pensar no que de fato importa, e mudar relações.
O que dentro de nós podemos externalizar para trocar, mudar, melhorar o mundo e não absorver tudo ao nosso redor?! Perceber o que, verdadeiramente, faz sentido para nós… Acho que é a chave…
Que nossas crianças possam ser de fato livres! Só depende da revisão do agora!
Autora: Débora Moreira – Instagram: @debmooreira.