Maternidade – o amor não anula os desafios

Maternidade – o amor não anula os desafios

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A maternidade é um constante exercício de amor, mas isso não significa que o maternar seja sempre lindo! Na verdade, na maioria das vezes a maternidade é mais difícil, do que bonita! E com isso, não estou dizendo que não seja bom ser mãe.

Contudo, não dá mais para romantizá-la, porque a maternidade idealizada é causa para sofrimento emocional da maioria das mães. Ela (a romantização da maternidade) é a mãe da culpa materna, e a sobrecarga das mães, e o pai (desta culpa)! E se a maternidade já é difícil para mães neurotípicas, você consegue imaginar o quão difícil é para mães neurodivergentes, mães com transtornos do humor, e outros?

A mãe com  TDAH lutava para organizar sua agenda, lidar com suas próprias bagunças, agora além de incluir na sua agenda todas as funções do maternar (como todas as outras mães), ela precisa aprender a ser mais organizada ainda! Para não esquecer dos compromissos escolares e de outras atividades (além dos rotineiros), médicos e demais consultas, do(as) filho(as). E se ela esquece, na maternidade ela não costuma muito lembrar que tem intercorrência dos sintomas de um transtorno, ela já se avalia, se denominando com “não sou uma boa mãe”!

E olha, esse foi apenas um exemplo de uma mãe com um transtorno, vocês não podem imaginar os desafios (além dos comuns a todas) que cada mãe com algum tipo de transtorno ou sofrimento mental, enfrenta!!

Portanto, tenha empatia, a vida de mãe é quase matando um leão por dia!

Camila Duarte, psicanalista, especialista em autoestima, saúde mental das mães, e relacionamentos. Idealizadora do projeto Mulheres Amparadas, e mamãe com TDAH – @psi_camiladuarte

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