COLUNA | Falar sobre vulnerabilidade é necessário…

A Coragem De Ser Imperfeito Como Aceitar A Propria Vulnerabilidade Vencer A Vergonha E Ousar Ser Quem Voce E De Brene Brown 1024x576

(e pode ser de uma linda maneira)

No início do ano, terminei a leitura de “A coragem de ser imperfeito“, da autora Brené Brow. O livro me ajudou a repensar sobre algumas ideias equivocadas que temos sobre vulnerabilidade.

Foi bastante útil para reflexões que sigo fazendo a respeito do perfeccionismo e ao que ele está associado. Posso afirmar: valeu muito a leitura. Pensei “por que não aprendemos sobre isso desde a infância, de acordo com nossa maturidade?”.

Após o término do livro, fui buscar obras para minha filha, a fim de ocupar o período de férias. Entre as sugestões da minha querida vendedora de livros (aquela que citei na última publicação desta coluna – preciso destacar que essa guria tem sido uma rede de apoio em tantos momentos, desde 2021, que nem ela imagina), surge “O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo”, de Charlie Mackesy, que teve sua 1ª edição em 2020. Que livro!

Os personagens que estão no título da obra conversam sobre sentimentos, apresentando a ideia de que ter medo, insegurança, confiança e dúvidas é comum na vida.

Cada personagem tem sua personalidade, angústias e qualidades, e, à medida que a história acontece, a narrativa sugere reflexões a crianças e a nós, adultos, de maneira suave tanto na linguagem verbal, quanto na linguagem não verbal, cujas imagens são lindíssimas. É uma ótima opção para pensarmos sobre vulnerabilidade desde cedo.

A história ganhou versão como curta de animação, a qual recebeu o Oscar. Vale muito conhecer o livro e a animação, o que rende uma boa conversa sobre a história e as relações entre as duas formas de conhecê-la. Inclusive assim é possível fazer as próximas escolhas para ler e assistir materiais interessantes para nossos filhos e filhas.

Boas leituras e boas conversas sobre os sentimentos!

Autor

  • Gisele Souza Goncalves

    Mãe, professora, doutora, pesquisadora e leitora em movimento. Uma mulher que ama o verbo “esperançar”.

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