Mulheres-mães protagonistas da própria história

COLUNA | Abra sua mente, mãe também é gente!

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A romantização do cansaço,

Da mulher que não para nunca,

Da mulher que “dá conta de tudo”,

Da mulher que deu a vida pelo filho e pela família,

Da mulher que é “guerreira” (odeio essa palavra nessa conotação) e aguenta dar conta da casa, do filho, do trabalho, mesmo doente ou sem dormir uma noite toda.

Essa romantização, e eu diria “programação mental”, que vem desde a nossa infância, mata mulheres.

Silenciosamente as mulheres vão adoecendo,

Se perdendo de si.

Vivendo vidas apáticas: sem brilho, sem vitalidade, sem alegria.

Buscando se contentar com a alegria dos filhos e as conquistas da família.

Mas, eu te pergunto, em pleno século 21 em que esse pensamento é sim ainda muito reproduzido, porque por mais que as mulheres trabalhem, o trabalho vira mais um peso diante de todas as outras demandas que ainda jogam, única e exclusivamente, nas costas dela.

Em pleno século 21, reproduzir esse padrão é normal? É saudável? Vai criar seres humanos diferentes do que temos hoje? NÃO.

Uma mãe sobrecarregada e sem vitalidade não consegue criar filhos saudáveis. (Repita 3x essa frase)

Então, que saibamos nos priorizar. Que saibamos dizer não. Que saibamos relaxar e nos divertir SEM CULPA.

Não é normal ficar o tempo todo pensando em afazeres ou até mesmo no filho: NÃO É NORMAL! Você foi levada a pensar que é, mas não é.

Esquecer que os filhos existem fazendo uma atividade que você ama não te torna menos mãe e não te faz amá-los menos.

Afinal, amamos chocolate, mas comer em todas as refeições enjoa, não é?

Se cuida.

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