Infância: A educação como prioridade de vida

Infância: A educação como prioridade de vida

Compartilhe esse artigo

Há trinta e três anos o país ampliou os direitos das nossas crianças e adolescentes criando o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), para garantir que os tais tenham seus direitos garantidos por lei.

A Constituição no seu artigo 205 nos assegura que a educação é direitos de todos. Sendo assim, a criança e o adolescente estão incluídos. Para ampliar o que a Constituição já havia assegurado, o ECA em seu artigo 53, inciso V, assegura à criança e ao adolescente acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Diante de leis tão importantes como a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda assim há tantos menores desassistidos ou com o nível de aprendizado muito abaixo do esperado.

Por acaso, a educação está fora da prioridade exclusiva?

Um país precisa de alguns termos essenciais para ser desenvolvido: Sujeitos dotados de sabedoria para governar com maestria; predicados de valores desses “sujeitos de direito”.

Para obter progresso, a sociedade precisa de ordem e não é possível (ou é quase impossível) uma nação bem sucedida, sem que sua prioridade seja a educação, sabendo que quando se educa uma criança está se educando um cidadão.

A mente fértil e produtiva da criança e do adolescente pode galgar fontes inesgotáveis de sabedoria e mostrar um futuro promissor, pois, com o acesso aos livros se tem homens preparados para fazer de um país, um ambiente onde exista ordem e progresso, mas sem a educação que lhe é devida, jamais se tem ordem e muito menos progresso.

Não se sabe por que é tão difícil investir em educação, sendo ela a ferramenta principal de todo sucesso em todas as áreas que se possa imaginar. Com os livros (conhecimento) o homem faz todas as outras coisas, boas e até más, mesmo que seja um conhecimento fútil é preciso que se apodere dos livros. Através da educação, o homem age nas esferas mais importantes de um país: Economia, saúde, meio ambiente, vida saudável.

Algumas crianças e adolescentes estão aprisionados nas garras da criminalidade. O Estatuto da Criança e do Adolescente tenta cuidar, ajudar e incentivar a caminhar e acertar o caminho para o futuro, porém é preciso libertar através do livro. É preciso que saiam dos caminhos incertos e acertem o caminho da “escola”. Assim, é possível obter uma vida com saúde, segurança e conhecimento suficiente para fugir da criminalidade; aprender a se livrar das armadilhas, como: Trabalho análogo ao escravo, abusos sexuais e todo tipo de engano, pois, algumas pessoas de má índole se aproveita da inocência de alguns menores para aplicar os mais terríveis golpes e crimes hediondos.

Diante da expressão: “Um país se faz com homens e livros” é importante que se veja os livros e os homens como um investimento de grande valor para o futuro de uma nação e isso significa que com uma educação de qualidade, equidade e justiça para todos, é possível termos crianças fortes e adolescentes dispostos a se tornar homens de valor. É preciso educar o homem para que o progresso não sufoque o que tantos já conquistaram com amor, suor e dedicação. É preciso usar a educação para o nosso bem maior: Vida plena!

Afinal, por que falta investimento próprio e adequado para a educação? Sabendo que a economia, a saúde e todo conhecimento vem através da educação e esta tem seu ápice nas crianças e adolescentes; eles são a base. Precisam crescer fortes e estruturados em conhecimento, regados com gotas de letras, palavras e livros, porque sem os livros os homens são infrutíferos.

Portanto, se um país se faz com homens e livros é necessário mais empenho nesta luta incansável pela educação, fazendo cumprir as leis, ou não teremos um país, pois somente com homens de mentes vazias não é possível que exista um país de sucesso. Faça do livro seu amigo, seu tesouro, seu futuro!

Por Maria Auxiliadora Lima

Revisão Stefânia Acioli

Compartilhe esse artigo

Leitura relacionada

Últimos Artigos

Deixe um comentário