Ah, as Olimpíadas!
Faço parte daquela parcela da população que está com abstinência de Jogos Olímpicos; que, antes de dormir, olhava o cronograma das provas do dia seguinte e dava um jeitinho de conciliar as tarefas domésticas, o cuidado com os filhos e a jornada de trabalho de 8 horas para não perder nadinha!
Sem sombra de dúvidas, foram as Olimpíadas que mexeram fundo com o coração dos brasileiros.
Mas o que dizer das brasileiras? Em especial, das mães brasileiras. E por que não dizer das mães pretas do Brasil?
O sonho de toda mãe é ver o filho conseguir atingir o que tanto almeja.
Muitas mães fazem o que podem e o que não podem para que os filhos possam realizar sonhos, conquistar metas, alcançar objetivos… e tudo isso, por muitas vezes, custa caro. Custa caro, mas vale ouro!
Assistir (e rever) às entrevistas após o pódio é de arrepiar! E, no meu caso, foi impossível não imaginar a emoção sentida pelas mães das nossas medalhistas!
Sabe aquela frase “Ninguém solta a mão de ninguém”? Quando uma mãe preta está feliz, todas as outras estão em festa também, porque a gente sabe, ah, a gente sabe que a luta é diferente.
Ver o filho chegar ao topo, ser reverenciado pelo mundo, ser representante de uma causa linda, e que, de quebra, traz uma representatividade tamanha, enche qualquer mãe de orgulho!
Fico imaginando, com meu coração transbordando de alegria e os olhos ora marejados, ora jorrando como cachoeira, o orgulho dessas mães.
Dedico este pequeno texto às nossas fortes, belas e resistentes mães campeãs olímpicas.
Porque medalhista é a mãe!