Recuperando o fio
Quando menina, não ouvia conversas sobre o parto. Nenhuma mulher havia me contado sobre as questões que envolviam esse momento […]
Quando menina, não ouvia conversas sobre o parto. Nenhuma mulher havia me contado sobre as questões que envolviam esse momento […]
Ao mergulhar na elaboração deste artigo, deparei-me com uma verdadeira travessia não apenas uma busca por respostas científicas, mas um
Nos últimos dias, minha filha entrou no “modo repete” com as músicas de Moana. Ela já tinha assistido ao filme
Eu já não me reconhecia no meu corpo antes mesmo da maternidade. Afogada em um ciclo de uma relação adoecida,
Eu sempre quis ser mãe. Ou talvez nunca tenha refletido verdadeiramente sobre essa vontade — assim como sobre a vontade
“Eu não posso acreditar nisso”, – Wemyly mastigou as palavras olhando para a cartela pequena de remédio, “eu não posso
O “amor maternal” foi difundido e mitificado como instinto da natureza feminina ‘normal’, mas, na verdade, foi inventado
Te escrevi um texto com meus cabelos, meus dedos estavam ocupados sendo ninho. Aprendi a ser corpo-ninho. Te aninhar virou
E quando eles nascem à margem dos padrões biológicos e sociais?
Os sonhos sempre fizeram parte da vida de minha mãe.
Pensar na rede de apoio também é pensar na força do coletivo feminino.
A narrativa emerge de uma mãe/pós-graduanda e professora que atua em uma escola do Rio de Janeiro. A escola sempre
Não foi e não está sendo uma tarefa fácil!
De repente é madrugada, e no quarto só se ouve a respiração de pessoas que ainda precisam se conhecer.
O conto “De volta para casa” narra a jornada de Regina, uma ex-estudante de Psicologia que abandonou a faculdade para se casar com um professor de Educação Física, que exigia que ela ficasse em casa. Inicialmente, ela tenta se convencer de que é feliz em seu “pequeno reino” de dona de casa e mãe.
Acho que minhas dores se fizeram tão profundas porque o processo de luto pelo qual passei foi realmente denso. Ter
O presente estudo aponta o ato de o Sistema Judiciário tirar o filho de sua mãe, como sequestro institucionalizado pelo Estado.
A verdadeira transformação está no falar, compartilhar, questionar e, fundamentalmente, enfrentar com coragem o fato de que sou uma mulher e mãe em processo de desconstrução.
Tenho uma planta há mais de seis anos, e ela nunca havia florescido. Seu caule se feriu não me lembro
É simples e sem culpa: existe dor de despedir-se não só da vida idealizada, mas da mãe que se imaginou capaz de equilibrar todos os mundos.
O corredor era o de número 06, como a carta dos Enamorados do tarô — não sei por que me
Tem dias que eu acordo e não sei quem sou. Agora com uma criança nos braços, criança essa que me faz viver.
No terraço, observávamos também o movimento dos papagaios que apenas ouvíamos em nossa casa. Eles elegiam as antenas para esperar o ocaso, e então buscar um lugar para dormir.
Maternar é gerenciar conflitos com 3 reais, cola de silicone e muita paciência.
Hoje eu sei que quando viramos mãe nos tornamos outra.
Eu era o alimento do meu filho.
Passava 24 horas por dia com ele: atenta, disponível, exausta.
Os dias passando e muitos temas na cachola. Tantos que nem eu sabia o que falar. Tudo que consegui ler era tão real.
Enquanto formos uma, é mais fácil. Para onde eu for, você vai. O que eu comer te alimenta. Agora somos uma. Depois, agora, somos duas de uma. Metade minha, metade do seu pai.