Sobre racismo estrutural, infâncias e maternidades

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“Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista” Angela Davis

Hoje é o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, e não dá para falar sobre isso sem trazer dados reais. Eles mostram que há, sim, desigualdades sociais e maternas entre mulheres negras, indígenas e racializadas em comparação às mulheres brancas. Ser antirracista é agir para que essas desigualdades diminuam cada vez mais. É tomar consciência, questionar privilégios e ser, de fato, uma aliada.

65% das mulheres que sofrem violência obstétrica no Brasil são negras. (Fonte: Fiocruz)

63% das mulheres que sofrem violência obstétrica no Brasil são negras. (Fonte: Fiocruz).

O risco de suicídio entre jovens negros do sexo masculino entre 10 e 29 anos é 45% maior do que entre jovens brancos da mesma faixa etária. (Ministério da Saúde).

67% dos moradores de favelas são negros. (Data Favela).

69,6% Crianças negras esperam quatro vezes mais para serem adotadas em comparação com crianças brancas. (CNJ).

910 mil jovens deixaram as escolas municipais e estaduais de todo o país em 2018 eram pretos e pardos (453 mil). Além disso, as populações preta, parda e indígena têm entre 9% e 13% de estudantes reprovados, enquanto entre brancos esse percentual é de 6,5%. (UNICEF).

100,38 de obtos de mulheres negras no parto, a cada 100 mil nascidos vivos.

19,8% das mulheres pardas e 18,7% de pretas tiveram que peregrinar para conseguir atendimento médico contra 14% de brancas.

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