Mulheres-mães protagonistas da própria história

Se quiser jogar, eu jogo

Se quiser jogar, eu jogo

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Comprei um videogame para a minha filha, e tive uma grata surpresa quando notei o quanto eu gosto de jogar.

Tenho uma grande habilidade em jogos de corrida e, é interessante que sempre que alguém me visita, eu escuto a frase: nossa, você parece um homem!

Eu também sempre escuto essa frase quando digo para alguém que gosto de ir em todas as rodas de samba da minha cidade: você parece um homem!

A mesma frase é ouvida quando digo que odeio festas escolares, porque somente me criam mais demandas, ou que sou uma péssima dona de casa, ou que gosto de ganhar dinheiro e investir.

Já ouvi, em contrapartida, a frase “parece coisa de mulher!”.

Quando um homem é o responsável pelas refeições da família ou pela louça suja.

Quando foi que por ser mulher, eu tive que assumir toda a parte chata da vida familiar? Por que eu não posso também preferir a parte mais divertida e lúdica?

Mas eu resisto! E sigo jogando e sambando!


Texto: Fernanda Muniz – @femunizsan.


Revisado por Cristiane Araújo.

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