O lugar-comum da maternidade

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Não importa qual a sua idade, classe social ou escolaridade. Quando você é mãe, muita coisa do que você acreditava ser o “certo”, deixa de fazer sentido;

Não importa se você leu tudo sobre educação positiva e maternidade ou se fez cursos de amamentação. Quando você é mãe não terá respostas para muitas perguntas do cotidiano;

Não importa se você pretende ter um parto normal ou cesariana. Quando esse momento chegar você vai se sentir insegura e com muito medo. Talvez você se pergunte: “Por que foi inventar de ter um filho?” Até você ver o rostinho do seu bebê e esquecer tudo aquilo que tanto te amedrontava;

Não importa se você é mãe de primeira viagem ou se já tem dois ou mais filhos. Quando você é mãe descobre na prática que a experiência não torna as coisas mais fáceis, assim como a inexperiência não torna as coisas mais difíceis;

Não importa se você tem um ótimo plano de saúde ou se depende do SUS. Quando seu filho está doente, não há nada que te faça ficar tranquila até que sua saúde melhore;

Não importa se você trabalha fora ou cuida integralmente do seu filho. Quando você é mãe há de se sentir culpada em ter que ficar longe dele por causa do trabalho ou sentirá que está perdendo oportunidades por pausar a vida em prol da maternidade;

Não importa que tipo de mãe você é, onde mora, quantos filhos você tenha. Há um lugar-comum na maternidade que une todas nós: mulheres-mães.

Um lugar onde somos vulneráveis e fortes ao mesmo tempo, onde nos questionamos e nos culpamos sobre nossas escolhas. Onde nos alegramos, choramos e nos perguntamos se estamos realmente fazendo melhor para os nossos filhos.

Lugar este onde não há espaço para comparações, julgamentos ou recriminações. Um lugar onde erramos tentando acertar, onde fazemos tudo pelo bem-estar do nosso filho. Um lugar onde precisamos ser encorajadas, e compreendidas umas pelas outras.

Um lugar de pertencimento e acolhimento para todas nós, mães.

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