Este ano tive a oportunidade de estar somente com minha caçulinha.
Sabe, ela tem amor e gratidão por mim. Tudo o que eu faço por ela, em seu vocabulário ainda limitado, ela me diz: “obrigada”
Ela me abraça para eu dar um cheiro e fala: “minha mamãe”
Ela corre para os meus braços no medo, na brincadeira e na surpresa. Ela faz carinha elogiando a comida: “gostoso”
Eu me sinto amada por ela e sei que ela sente a minha falta. E que também se sente amada por mim.
Com relação a quem já fui, sei que não perdi nada neste ano desolador em tantos aspectos. Eu só ganhei: aprendizado, santificação e alegria que não cessa, estando aqui e ao lado dela.
Se volto para o mundo corporativo? Não sei. Lá sou sempre dispensável, não importa o trabalho que eu tenha executado. Não importa a excelência. A gente é sempre superado e substituído.
Por Janete Souza – @janete.nunes.souza