“Ah, mas vc não fica com dó quando sai e não leva ele?, “Como vc consegue ficar mais de um dia sem ver ele?”
Gente! Eu vou, mas vou com o coração costurado com agulha de crochê!
Mãe cansada não materna bem e filho que está sempre embaixo das asas da mãe, acha que o mundo é conto de fadas!
Tão importante quanto uma mãe respirar um pouco, é o filho poder experimentar a vida sem a super proteção e visão premonitória da mãe. Um vínculo bem estabelecido te faz imaginar o minuto seguinte antes mesmo da criança executar o ato. Meu filho poder fazer esse exercício enquanto ainda estou viva, e poder acolhê-lo se algo sair errado, é definitivamente a melhor coisa que posso fazer por ele.
Alguém já prestou atenção no olhar e no despreparo emocional de uma criança superprotegida quando perde a mãe e precisa trilhar o caminho sozinho?
Uma vez mãe, nunca mais estaremos “sozinhas” porque mesmo não estando perto, quando um filho nasce, um “pano de fundo,” vai ser sempre essa criança e já é difícil demais se organizar e se enxergar com um fundo de tela desses.
Não sejamos cruéis com mulheres que se tornaram mães, uma coisa não exclui a outra e posso muito bem maternar cuidando da mulher que se transformou e não que deixou de ser uma, após ser mãe.
Mãe forte, prole forte. Simples assim!
Por: Emanuelle Ladeia – Instagram: @emanuelleladeia.