Livro “Vai a pé, José” convida leitores a explorar a cidade com o olhar poético de Manoel de Barros

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Numa combinação de poesia, humor e imagens, o livro “Vai a pé, José” leva os leitores em uma jornada de conexão com o cotidiano urbano e com o entorno. A obra propõe transformar a relação com a cidade, tornando-a mais próxima e familiar, valorizando aquilo que o poeta Manoel de Barros chamou de “desimportâncias” — os pequenos detalhes que muitas vezes passam despercebidos.

A história acompanha o trajeto diário de José, sem revelar de onde ele sai ou para onde vai. Esse detalhe não importa, já que o foco é a travessia e o que ela revela. Seja o caminho até a escola, a casa dos avós ou o parquinho, José nos ensina que o percurso pode ser repleto de surpresas e descobertas, mesmo que feito várias vezes.

Uma jornada pela cidade através do olhar curioso de uma criança.

José nos mostra que andar a pé pode ser uma aventura diária. A cidade está em constante transformação — seja pelos pedestres, carros, ou pela mudança do clima. As crianças, com seus olhares atentos, captam tudo: desde um papel de bala no chão até o ruído de uma betoneira.

Escrito pela Jessica Marzo (@jemarzo ) publicado pela Editora Nversinhos, as ilustrações de Leo Gibran (@leogibran) são feitas com técnica de colagem, o livro em formato sanfona pode ser aberto completamente, revelando todo o trajeto percorrido por José. No verso, as crianças são convidadas a criar seus próprios caminhos, desenhando, pintando e colando.

Conhecer sua rua, seu bairro, ocupar os espaços públicos e criar um vínculo afetivo com o entorno desperta um senso de pertencimento e cuidado com o que nos cerca. Também é uma forma de refletir sobre questões como lixo, acessibilidade, poluição e o impacto das estações do ano.

O livro está à venda nas livrarias do Brasil, no site da editora (www.nversos.com.br ).

“Vai a pé, José” foi contemplado pelo Proac 2023 e conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas.

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