“Dream Gap” 

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Eis um assunto sério, principalmente para nós, mães de meninas: a partir dos cinco anos de idade as meninas deixam de sonhar, elas param de acreditar que podem ser astronautas, cientistas, recordistas ou até mesmo presidentes.

Estudos realizados pela Mattel, maior companhia fabricante de brinquedos do mundo mostram essa disparidade de sonhos entre meninos e meninas, devido aos estereótipos culturais de gênero enraizados em nossa sociedade.

As meninas desenvolvem desde cedo, crenças limitadoras e começam a pensar que não são tão inteligentes e nem tão capazes quanto os meninos.

Elas sutilmente param de acreditar em si mesmas pela diferença de gênero, sentem-se vulneráveis diante de suas escolhas. Isso é o chamado “Dream Gap”, significa “falha” ou “fosso” nos sonhos e, infelizmente, tem a ver com a desigualdade de gênero.

Quando nossas meninas deixam de acreditar na sua própria capacidade, essa ideia passa a minar sua autoestima, desestimula suas atitudes e afeta diretamente sua trajetória de escolhas de carreira, desencorajando-as em valorizar seu brilhantismo.

A verdade é que não podemos deixar que essas limitações e estereótipos sejam impostos a essas futuras mulheres e é por isso que devemos apoiar movimentos como esse da Mattel, a empresa criadora da boneca mais famosa do mundo (e que amamos tanto!) – a Barbie. O “Dream Gap Project” tem o objetivo de ajudar as meninas a sonhar e nunca sentir-se limitadas pelo seu gênero.

É uma iniciativa global que oferece recursos e apoio para as meninas acreditarem em seu próprio potencial. A Barbie vem de um conceito de empoderamento feminino desde sempre e, através desse movimento segue empenhada em inspirar toda menina a ser o que quiser.

A lacuna dos sonhos é contrária às diretrizes e ao propósito da marca, por isso, está disposta a reunir todos os esforços necessários para promover mudanças importantes na sociedade como um todo.

O projeto original atua em quatro frentes diferentes:

  1. Investigação: através de estudos junto com a NYU (Universidade de Nova York) e o Center for Scholars Storytellers da UCLA (Universidade da Califórnia) para pesquisar “Dream Gap” e desenvolver um currículo escolar que o aborda, além de questões referentes a autoestima das meninas do mundo e a perceber como ajudar no desenvolvimento pessoal e profissional.
  2. Modelos a Seguir: a Barbie quer lançar luz sobre a capacitação de modelos do passado e do presente em um esforço para inspirar a meninada. Como parte fundamental dessa jornada global em andamento, o projeto pretende lançar anualmente 10 bonecas com rosto e corpo de mulheres exemplares, dentre campeãs paraolímpicas, exploradoras, cientistas, etc, apresentando mais que uma boneca de brinquedo e sim, histórias de mulheres de todas as esferas da vida para mostrar que elas podem ser qualquer coisa. #MoreRoleModels.
  3. Conteúdos Inspiradores: através de episódios das séries da Barbie, que a fazem inteligente, dinâmica e que nunca desiste, trazendo à personagem uma garota que resolve problemas, lidera grupos e está sempre aprendendo novas competências, enfim, conteúdo impactante e significativo.
  4. Proporcionar Brincadeira com Intencionalidade: a coleção das Barbies da série “Mulheres que Inspiram” de diversas profissões tem como objetivo inspirar a imaginação das meninas e levá-las a descobrir e expressar-se através do lúdico.

Um incentivo às meninas para que sonhem seus sonhos enquanto aprendem que tudo é possível! Lindo, né? Se quiser se interar mais sobre o projeto acesse: barbie.mattel.com. #somostodasmaessa.

Enriquecendo o nosso vocabulário:
Mattel Inc.: é uma companhia estadunidense de brinquedos com sede em El Segundo, e é o maior fabricante do mundo, nasceu em uma garagem na Califórnia, em 1945, e foi criada fruto do espírito empreendedor de Ruth Handler e o marido Elliot Handler, assim como do amigo do casal Harold “Matt” Matson. O nome Mattel é a junção de “Matt” + “El” de Elliot” = “Matt-el”. Em 1959, Ruth criou uma boneca tridimensional; prendeu acessórios – roupas, objetos, etc. -, dava espaço para as crianças desenvolverem a criatividade. Desta boneca, nasceu a Barbie, apelido de sua filha, Bárbara. Depois, a “família” das bonecas aumentou, vieram Ken (1961 – o namorado da Barbie), Christie (1968 – a primeira boneca afro-americana), Theresa (1988 – a Barbie latina), Kira (1990 – a Barbie asiática), a amiga da Barbie, Smile Becky (1997) e muitas outras e outros.

Autora: Elaine Piovezan – @maes_s.a.

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