Diário de uma mãe

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Fortaleza, 09 de maio de 2024

Quinta-feira, 13 h 44.
Filha mais nova doente em casa, filho mais velho na escola, marido viajando a trabalho.
Filho doente em casa é sinônimo de mãe que não foi trabalhar fora.
Estou diante do computador dando um F5 e aguardando o resultado de um importante exame da filha.

Eu sempre tive vontade de escrever um diário sobre a minha maternidade.
Isso mesmo: minha maternidade, minha realidade, meus sentimentos.
Mas a correria do dia a dia de uma mãe nos impede, muitas das vezes, de fazer as coisas que nós queremos (no tempo que queremos, do jeito que queremos). E ainda temos que ouvir de terceiros que “quem quer faz, quem não quer, inventa uma desculpa”. Meu Deus, foi um homem quem inventou essa frase, só pode.
Tive diário quando era bem jovem. Não sei nem que fim levou meu diário: se eu mesma dei um fim nele ou se ele foi perdido nas mudanças da juventude para a vida adulta mesmo.
Li, recentemente, um livro cujo personagem era um diário e me voltou à mente a ideia de escrever novamente um.
Para que escrevemos algo que não queremos que seja lido? Que poder terapêutico da escrita é esse? Sei que a leitura tem poder terapêutico. Para mim, sim. Estou pensando em enveredar pela escrita do diário para ver qual é agora depois de grande.
Penso que a escrita

(…)

este diário foi interrompido por uma criança que acordou da soneca da tarde antes do horário previsto. rsrs

Tentei retomar o texto e a ideia, mas não consigo.
Quem sabe eu consiga fazê-lo depois, né?

Autora – Raquel Figueiredo Barretto – @raquefigueiredobarretto

Revisora – Angélica Filha – @angelicaafilha

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