Antes de mergulhar fundo no empreendedorismo, minha visão sobre o tema era bem distorcida. Imaginava que empreendedorismo dizia respeito apenas a comerciantes e empresários com seus negócios estabelecidos, ou seja, via somente o resultado. Com a prática e o contato direto com outras empreendedoras, fui estudar o tema.
Aprendi que Empreendedorismo vem da palavra inglesa “entrepreneur”, que significa: “aquele que assume riscos e começa algo novo”, assim, empreender vai além do resultado, está mais para uma característica pessoal ou atitude. Seria uma espécie de predisposição para agir de forma inovadora e criativa em nosso ambiente, gerando valor para nós mesmas e para o nosso entorno.
No livro Atitude Empreendedora, a autora Mara Sampaio afirma: “Todas as pessoas que priorizam, em seu dia a dia, uma atitude inovadora e ousada, que buscam oportunidades e encontram soluções criativas para os problemas – e geram consequências positivas para todos que estão direta e indiretamente ligados à sua ação – são empreendedoras”.
Automaticamente pensei na maternidade, e em como criar um filho exige uma postura empreendedora diante da vida. Os dados do Sebrae comprovam o crescimento do empreendedorismo feminino no país: mais de 10 milhões de mulheres empreendendo, o que corresponde a 34% do total de negócios do país, deste total, 49% são chefes de família e 82% empreendem por necessidade.
Características apontadas como fundamentais para pessoas empreendedoras confundem-se com traços comuns às mulheres (mais um motivo para o crescimento dos índices). Mulheres costumam ser mais flexíveis, resilientes, abertas a novas ideias e possuem uma visão humanizada dos negócios.
O Empreendedorismo Feminino é capaz de transformar pequenas ações em projetos de grande impacto, pessoal e social. “Quando uma mulher prospera, leva junto sua família e comunidade”.