Por Raquel Bertoletti | @souraquelbertoletti
Filhos adolescentes dão trabalho, mas dão orgulho, muito orgulho.
Hoje eu estou com dor de garganta e meu filho de 15 anos fez a massa com molho 4 queijos. Molho pronto, mas ele fritou o alho, colocou pimenta-preta e incrementou o almoço e trouxe na cama. Agora há pouco ele foi no super, chegou e está fazendo um café pra mim. Que gratidão! E ele prontamente disse: “como não fazer para quem sempre cuidou de mim?”
Aí parei de pensar no trabalho que eles dão e pensei também nas vitórias que teimamos em não dar o valor que elas têm, afinal somos guerreiras, né?
Não! Não eu!
Quero ser uma mãe normal, sem lutas.
Quando ele está com os amigos conversando no PC eu passo e falo uma bobagem ou ajudo eles a fazerem um trabalho. Eu grito de brincadeira do nada e eles falam pra ele “tua mãe é super legal”.
Como não ser legal?
Lembrei de quando fui buscar o boletim e ouvi dos professores:
é carinhoso,
é atencioso,
gosto muito dele,
a gente vê que ele tem base,
é educado.
Nossa, valeu a pena ter focado na educação de forma quase integral.
Também lembrei que ele foi convidado para ser monitor no curso de games e ajudar as crianças auxiliando o professor. Ganhou certificado.
E já foi o melhor leitor da biblioteca da escola, ganhando uma medalha por amar ler, sem forçar, era dele o gosto pela leitura.
Quanta história boa pra contar!
Quanto orgulho dele, orgulho de mim e por que não?
Vamos bater palmas e validar nossas conquistas junto a eles sem modéstia.
Orgulho deles, orgulho de nós, mães.
