Fadas, espantalhos e as “mães de verdade”
Mães são culpadas por fazer demais, por fazer de menos, por fazer seu melhor, por fazer o que dá às vezes.
Mães são culpadas por fazer demais, por fazer de menos, por fazer seu melhor, por fazer o que dá às vezes.
Durante a gravidez e o puerpério, a mulher deixa de ser dona de seu corpo e de suas decisões, enquanto o homem segue livre para escolher o próprio caminho.
A maternidade deveria ser, de fato, uma escolha. Mas até que ponto as mulheres estão adiando um sonho, um desejo, uma vontade, para serem o que precisam ser – ao invés do que poderiam ser, ainda que fossem mães?
A culpa pela ausência paterna ainda recai sobre as mães solo, enquanto a sociedade naturaliza a irresponsabilidade dos homens e perpetua a sobrecarga feminina.