O racismo estrutural também está presente na literatura. Se é difícil fazer com que as pessoas leiam textos escritos por mães, imagine por mulheres negras. Se não nos dão voz em momentos comuns do dia a dia e nos silenciam diante de tantas situações, na escrita não seria diferente.
A revista Mães que Escrevem tem em sua gestão uma mulher preta e uma mulher indígena, e, por sermos quem somos, entendemos a importância de abrir espaços não apenas para mães, mas de interseccionalizar nossa luta, expandindo-a realmente para todas as mulheres.
É por isso que fazemos esse chamado. Se você é mãe, tentante, gestante, madrasta, mulher preta ou indígena, junte-se a nós. Mas não precisa escrever apenas sobre as dores e angústias do racismo escancarado e das microagressões ativas e recreativas que vivemos diariamente. Aqui você é livre para escrever sobre qualquer tema.
Quem pode fazer parte
- Ser mulher preta, parda ou indígena.
- Ser mãe, gestante, tentante ou madrasta.
- Ser de qualquer lugar do Brasil ou do mundo.
Especificações
- Os textos precisam ser enviados em formato Word, contendo até 2 páginas.
- Os temas são variados e o formato também.
- Aceitamos contos, crônicas, poemas, desabafos e textos informativos.
- Prazo? Sempre que quiser. A revista Mães que Escrevem está aberta a todas nós.
O envio de textos deve ser feito pelo e-mail: texto@maesqueescrevem.com.br, ou pelo formulário de contato, no link.
Juntas somos mais fortes!