Coluna – O som que nos une…!

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Silêncio, pare alguns segundos tudo que está fazendo e escute… escute ao seu redor. O que você ouve? Bem, acredito que há uma infinidade de sons por ai. E mesmo que não tenha sons externos, temos muitos e muitos sons internos. Sons dos nossos órgãos, do pulsar do nosso coração, do sangue correndo em nossas veias e também o som dos nossos pensamentos.

É interessante que mesmo antes do nosso nascimento, estamos nos acostumando e percebendo tudo ao nosso redor através dos sons. Os sons do corpo materno, do timbre, dos ruídos e dos nossos próprios movimentos. Somos seres musicais, e vamos nos construindo por meio da música, desde… desde sempre!

Sons fortes, fracos, graves, agudos, o timbre da mãe, o timbre do pai. Vamos nos tornando seres humanos, à medida que vamos amadurecendo também a partir dos sons, porque estes são a nossa referência desde o útero.

Depois que nascemos, associamos aos sons já conhecidos, movimento, imagens, figuras e por último a linguagem, que basicamente é… som! O balbuciar é tão importante no processo de aquisição da linguagem que nos esquecemos de apreciar em muitos momentos os sons emitidos pelos nossos pequenos, mas no fim, são estes, melodias que os fortaleceram até conhecer as palavras.

Meu primeiro texto por aqui não poderia ser diferente, preciso compartilhar com vocês o quanto a música já está presente no seu dia-a-dia, e desde sempre, viu?. Embora hoje, eu seja, uma profissional da música, eu sou de uma família leiga, mas extremamente musical, que canta, sem se importar com a afinação, afinal, este não é um conhecimento deles. O meu nome – Bruna Williena – é uma referência também ao vocalista de uma banda “Guns N’ Roses”. Mas o objetivo hoje não é me delongar sobre minha jornada musical e pessoal, afinal, eu quero te instigar a investigar e lembrar de todas as referências musicais da sua família, mas não só, quero também das referências sonoras e musicais que você está proporcionando ao seu filho, ou as suas próximas gerações.

Não estamos e não falaremos em momento algum sobre repertório, cada família possui um contexto, uma história, porém, contudo, todavia, escutamos e proporcionamos muito sobre o nosso momento, os nossos sentimentos, emoções e vivências.

Me lembro bem da época de flautista profissional que não só tocava, como ouvia constantemente barroco, lembro também quando meu filho estava de 1 a 2 anos que o repertório era especificamente palavra cantada, tiquequê ou barbatuques, e hoje, depende do dia. Independente do seu repertório atual, é fato, que a música está presente no seu dia a dia, desde seu nascimento.

A música na sua família já vive e vive por meio da sua vida!

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