Mulheres-mães protagonistas da própria história

Mães também namoram

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Por Raquel B. Bertoletti

Quantas mães que, ao terem seu tão desejado filho(a), só têm olhos para ele(a)?
Ficam com memória seletiva.
O marido vira apoio
A mãe vira um anjo assexuado.
Sexo depois do puerpério? Nem pensar.
Afinal, ela está cansada!
E o marido?
Ele não está preparado, ninguém pensou sobre isso.
Ele é abandonado pela sociedade, pela esposa. Ele também não sabe lidar com a mudança.
Ele é um fugitivo quando não se acha capaz.
Sabia que os homens também têm depressão pós-parto?
E o que eles fazem com isso?
Nada, eles se fecham, pois não é a vez deles!
A mãe precisa incluir o pai, o pai precisa se incluir no processo.
Por isso, convido os pais a namorarem.
Passado o famoso “resguardo”, os pais precisam contar com uma rede de apoio e ter, no mínimo, um turno durante a semana para namorar.
E os dois precisam voltar a namorar.
Usem a criatividade, usem a vontade de continuar sendo um casal, usem palavras amorosas, mas por favor, não se chamem de “mãe” e “pai”.
Espere o lindo filho/filha dormir e façam um jantar romântico. Preparem-se para esse momento, não deixem que o momento aconteça sozinho, pois ele será vencido pela exaustão.
Ninguém disse que é fácil!
É muito difícil simbolicamente cortar o cordão umbilical e lembrar-se de ambos como amantes.
Levem a sério essa nova configuração de família, levem a sério uma serenata, um banho de banheira, um karaokê juntos.
Namorar também é preciso.

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