Mulheres-mães protagonistas da própria história

“Não me chamem de guerreira”

“Não me chamem de guerreira”

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Não nos chamem de “guerreira”, é uma expressão romantizada demais, porque supõe que enquanto mãe, suportamos tudo a todo momento.

Sim, quando pensamos em força, mãe é a primeira pessoa que vem à mente, mas ela fez e faz até o impossível por que escolhe? Pode crer que não.

Esse discurso negligencia o papel de todos na criação de uma pessoa, pois é preciso uma aldeia inteira para cuidar de uma criança.

Quando me tornei mãe, entendi o que minha mãe me dizia sobre ter se abdicado por nós. Infelizmente, essa não é uma história atípica. Quantos sonhos de vida ela deixou de sonhar para poder cuidar dos filhos assim como tantas outras mães?

Este texto não é sobre como é ruim ter filhos, mas sim sobre como é ruim ser mãe. É um trabalho sem remuneração, folga ou férias, mas que tem um valor enorme, porque afinal, ser mãe é criar alguém para o mundo, e o que fazemos para uma criança refletirá em toda a sua vida.

Meu sonho é poder viver em uma sociedade em que mães e mulheres sejam honradas e respeitadas, mas enquanto este momento não chega, agradeço minhas irmãs e irmãos que salvam meus dias e apoiam minha verdadeira família tradicional brasileira: a mãe e sua cria no mundão.

Dias e noites de amor e guerra,
Um salve pras mães maloqueiras de quebra.

Autora: Karina Rodrigues – Instagram: @k4rodrigues
Texto revisado por: @giselesertao.

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