Mulheres-mães protagonistas da própria história

Tomate cereja

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Por  Lidiane Alves

Zeca baleiro diz: “Hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, bater na porta do vizinho e desejar bom dia de beijar o português da padaria” 

Hoje eu acordei com uma vontade danada de escrever, ontem peguei Gabriel, a gata que parece que me adotou e eu retribuí e viemos ficar com a minha mãe nesse final de semana.

Acordei cedo, lembrei do pé de tomate cereja, aliás, dos pés.

Mainha não gosta, nunca gostou, acha ácidos demais e adocicados demais, eu adoro e além disso adoro saber que ela os plantou pra mim.

Sou péssima com plantas, não levo jeito, esqueço a água, não sei a hora de trocar o vaso, mas mainha sim, leva muito jeito! Minha vó também levava, amava plantas.

Mas não é sobre cuidar das plantas, é o amor, a dedicação, estava pensando que quando temos um filho passamos a cuidar dele, nos preocupamos com quem ele é, do que ele gosta.

Isso não acaba quando o filho cresce, muito pelo contrário, apenas continua, principalmente quando saímos de casa para a nossa própria vida, mainha tem o maior gosto de saber que vou chegar e encontrar algo que me deixa feliz.

Isso é um exemplo da parte boa da maternidade, sou imensamente grata pela existência dela, não é sobre tomates é sobre amor.

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