Mulheres-mães protagonistas da própria história

Tchau, mãe! Obrigada por tudo! 

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Por Mariana Azevedo Silva – @marianaazevedosilva.

Como é que a gente faz quando a nossa maior referência de maternidade se vai? Minha mãe morreu no último dia 3 de julho, aos 89 anos. Mais de 8 décadas muito bem vividas, dois filhos criados, uma neta, minha filha, batizada de Beatriz, em sua homenagem.  
E, se ao longo da minha caminhada, eu fui desconstruindo aquela ideia de mãe perfeita que eu tinha dela e percebendo seus defeitos, suas questões, ainda assim, perder minha mãe, como era de se esperar, me balançou. 
Eu não tenho mais mãe. E, de repente, tudo aquilo que eu queria resolver com ela ficou pequeno. Aquelas mágoas e brigas foram substituídas pela sensação de que ela fez o que pode, de que ela deu o seu melhor. E, por isso, eu sempre serei grata. 
Agora é comigo. Somos eu e a minha outra Bia, que vamos seguir juntas, espero que por muito tempo. Espero também que, quando chegar a minha vez de partir, eu tenha errado menos que a minha mãe. Mas se não for esse o caso, torço para que a minha filha também saiba que eu a amei muito e sempre fiz o meu melhor. E que esse sentimento a conforte como me conforta agora, na ausência da minha mãe. 

Revisado por: Gisele Sertão- @afagodemaeoficial 

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