A maternidade é algo lindo, mas que amedronta, ainda mais quando você vem de uma paranoia de que você não pode ter filhos (o que era meu caso). Sou nova, tenho meus 23 anos e grávida de quaseeee 6 meses, de um menino lindo e forte. Sou grata a Deus por isso, mas, confesso que, tem noites que eu choro, coloco ao mão em meu peito e me pergunto:
Será que vou conseguir dar conta?
Será que vou ser uma boa mãe?
Meu filho vai ser bem educado e serei tudo aquilo que um dia imaginei para ele?
Bom, muitas perguntas sem respostas, e que depois de alguns minutos de lágrimas, medo, insegurança e fé, agradeço a Deus pelo meu melhor presente e durmo na esperança de que o amanhã virá com respostas (ou não).
E como diz a minha prima, “mãe é viver com medo”, os medos mudam conforme a vida muda, mas a cada medo, uma maneira de nos tornarmos mais fortes para o mundo, para os nossos filhos e para NÓS mesmos.
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Autora: Alana Palezi