Mulheres-mães protagonistas da própria história

Respeito é bom e as mães gostam (e merecem)

Respeito é bom e as mães gostam (e merecem)

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O respeito é um direito básico de todos. Sendo assim, claro que não seria diferente quando se trata do respeito pelas mães. Por que então enfatizar especificamente o respeito às mães? Porque ao respeitar uma mãe, há um efeito cascata nos demais membros da família, todos os que são cuidados por essa mãe.

Uma mãe respeitada tem melhores condições de ser respeitosa com seus filhos e com seu(sua) parceiro(a). Ao contrário, uma mãe desrespeitada tem dificuldade de ensinar a seus filhos a importância de respeitar e ser respeitado, podendo impactar na formação de valores das futuras gerações. Entretanto, garantir o respeito às mães é um desafio e tanto.

O desrespeito pode começar pelo(a) próprio(a) parceiro(a), tanto no caso de uma relação visivelmente tóxica, quanto nos relacionamentos que acumulam micro-agressões usuais na sociedade patriarcal. Os filhos também podem ser fonte de desrespeito às mães, principalmente os que já chegaram na adolescência ou idade adulta.

Os demais familiares não são excluídos do possível rol de desrespeito às mães, principalmente quando dão pitacos e opiniões não solicitados sobre maternidade, organização da casa e outros assuntos.

O mercado de trabalho não inclusivo pode ser outra fonte de desrespeito à mãe, quer seja pelas diferenças de oportunidade entre os gêneros, quer seja pela discriminação que as mães sofrem em processos seletivos devido ao conceito pré-estabelecido de que elas (e somente elas) precisarão se ausentar das atividades laborais pelos filhos.

Outro exemplo de desrespeito é a cobrança da sociedade pelo ideal de mãe perfeita, tendo em vista que estas acumulam imperfeições como qualquer outro ser humano. Soma-se à extensa lista de posturas desrespeitosas o machismo estrutural, que sobrecarrega as mães com todas as responsabilidades relacionadas aos filhos e à organização da casa.

Não se deve esquecer também da desvalorização da mãe que não trabalha fora e se dedica integralmente à criação dos filhos.

Por fim, vale acrescentar também, como forma de desrespeito, a supervalorização das mulheres que acumulam múltiplas jornadas de trabalho para conciliação de trabalho e maternidade, muitas vezes ultrapassando seus limites físicos e psicológicos. O título elogioso de “guerreira” carrega uma obrigação sutil de continuar dando conta de estas tarefas simultaneamente, para não perder esta posição que leva à admiração de muitos.

Os exemplos de desrespeito às mães são incontáveis, por isso a necessidade de ressaltar a importância de uma postura respeitosa perante essas mulheres. Ao contrário de diversos sentimentos, equivocadamente impostos como obrigatórios na maternidade, o respeito às mães pode (e deve) ser incondicional.

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