Preguiça de existir

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Hoje é uma quarta-feira chuvosa de junho. Estou de férias do trabalho mas não contei a ninguém, porque acaso eu contasse, vocês sabem o que aconteceria, né? Acabaria trabalhando ainda mais, receberia as mais diversas demandas porque, afinal, eu estou de férias. Então é isso, estou secretamente de férias do trabalho.

Mas da maternidade eu sei que não entramos de férias nunca. Inclusive se a CLT se aplicasse ao trabalho das mães, nossos salários fariam inveja no mundo dos business. Mas ainda assim, muitos recusariam tamanha sobrecarga.

Agora estou aqui na cama… quentinha, com preguiça de levantar, lendo dois livrinhos quase simultaneamente no Kindle, e imaginando deixar esse aconchego. Hoje quero ficar de férias da vida, quero me permitir esse day off sem culpa. Eu mereço sim!

Mereço porque virei a noite amamentando, colocando Luzia para dormir e tentando dormir também. Porque mesmo com toda a rede de apoio, na maioria das vezes só a mãe resolve, só o peito resolve, só o amor e a presença da mãe fazem os olhinhos brilharem. O sorriso quando me vê, o pedido de colo são irrecusáveis.

E eu já estou ficando com saudades dela e com vontade de levantar, beijar, cheirar e ficar exausta novamente. 


Autora: Marcela Moura França Pamponeta, mãe de Luzia de 9 meses. A maternidade virou minha vida pelo avesso e eu descobri que o avesso é o lado certo. Aprendi a amar a maternidade! Ser mãe de Luzia me torna, a cada dia, uma pessoa melhor em todos os sentidos.Instagram: @desenvolvimentopessoal50


Este texto foi revisado por Luiza Gandini.

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