Por Karla Silva Costa – @karlinha_psi
A maternidade é algo transformador.
O filho, doente, reclama de dor e a gente não dorme em nome do amor.
Após horas de espera no hospital, a garganta do menino, o Dotô avaliou, remédio e repouso ele recomendou.
A recuperação é lenta, a gente reza e pede pro Senhor guardar o menino enquanto sofre debaixo do cobertor.
Os dias se sucedem, a preocupação e o amor de mãe jamais cedem.
Pro nosocômio o menino retornou, ao som de aparelhos e correria no corredor a criança resmungou.
Mainha chora ao ver o filho com dor, de maca vai o menino pra sala do Dotô, a demora e o silêncio agoniam a gente, cadê o menino que é tão inteligente?
Depois de longas horas, sem entender o motivo da demora, chega o momento da visita, a dor era na garganta, mas a cirurgia foi na vesícula.