Mulheres-mães protagonistas da própria história

Nascer uma vida; (re)nascer uma história

Nascer uma vida; (re)nascer uma história

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Por Maria Paula Braga Dias – @_mariapaulabraga

Desde que me tornei mãe, um turbilhão de sentimentos e de sensações me invadiram. Milhões de reflexões surgiram. Um novo olhar veio me fazer enxergar a minha vida com mais doçura. Vida essa, que, antes da minha filha, eu tanto questionava. Ao chegar numa determinada idade da vida, a gente se compara tanto! Se cobra tanto! Se questiona tanto! 

“E se eu tivesse feito tal curso?!”, “e se não tivesse vivido tal relacionamento”, “ou não tivesse conhecido tal pessoa?”, “e se tivesse optado pelo trabalho que deixei de escolher?”. Quantos “e se”… 

A verdade é que esse novo olhar não só veio me fazer enxergar a minha vida com mais doçura, como também me fez aceitar, valorizar e agradecer o caminho que percorri para chegar onde estou. E é ao olhar para minha filha que compreendo tudo isso e me abraço! 

Ao enxergá-la, acalento o coração da menina que tanto se questionou um dia e digo: foi por ela que você percorreu a estrada que percorreu, que fez as escolhas que precisou fazer, que viveu as histórias que precisava experienciar. Tudo acontece como tem que ser! 

Eu sempre disse que na noite em que conheci o pai da minha filha, tudo conspirou a nosso favor. Nosso encontro ocorreu no momento que tinha que acontecer. E hoje, a Maia me fez entender que sua existência tem uma potência que faz minha vida pulsar num ritmo novo; um ritmo de quem entendeu os propósitos do tempo, do movimento perfeito da vida e da aceitação da nossa jornada. E isso não tem preço! 

Sua alma tem a potência de um universo inteiro em minha existência, minha filha, e eu me sinto a mulher mais feliz do mundo pelo meu florescer desde que você chegou. Obrigada por ter despertado em mim um olhar de aceitação pela minha história, por ter me feito sentir orgulho pelas minhas escolhas e por ter me feito conseguir abraçar a menina que um dia tanto se questionou. Eu te amo em todas as vidas.

Revisão: Stefânia Acioli – @tevejomae

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