Mulheres-mães protagonistas da própria história

Não compare uma criança com a outra

Não compare uma criança com a outra

Compartilhe esse artigo

Ultimamente eu tenho ouvido algumas pessoas falando que admiram muito o Oliver, que queriam que seu filho fosse assim ou pessoas dizendo que quando tiverem um filho quer que seja igual a ele. Eu agradeço a admiração dessas pessoas e fico feliz, mas preocupada também.

Preocupada, porque é muito sofrido para uma criança e para uma mãe serem comparados, é muito triste saber que você não é querido da forma que é.

Cada criança nasce em um contexto familiar e histórico diferente, como também cada um vai ter seu próprio tempo de aprendizagem. Se uma criança aprendeu a andar com 9 meses e a outra com 1  ano não significa que isso seja ruim, apenas que cada uma aprendeu no momento que estava pronto para tal.

Os nossos filhos são especiais do jeitinho deles e é preciso que nós como pais consigamos perceber as coisas boas que eles fazem e apresentam para nós. Por diversas vezes apenas focamos naquilo que é considerado ruim, principalmente porque é exatamente isso que as pessoas apontam. Em nossa vida dificilmente recebemos elogios das nossas qualidades, mas basta um erro pra todos os dedos serem apontados e o sentimento é muito ruim, não é? Então por que fazer o mesmo com nossas crianças?

O Oliver é uma criança muito curiosa, o que é novo ele quer sempre pegar, seja lá o que for, então temos a dura missão de repetir e redirecionar diversas vezes. Isso é difícil para mim, principalmente por causa dos olhares e cochichos que percebo, sem falar nas comparações que fazem logo em seguida, mas como mãe eu continuo ensinando e fazendo de tudo pra que essa pressão social não me obrigue a ver meu filho como o de outras famílias, imagina se eu focasse apenas nisso dele, quantas coisas boas deixaria de perceber e aproveitar.

Sigo entendendo que ele passa por cada fase do seu jeito, que ele tem seu tempo de desenvolvimento, porque ele é único e tem suas particularidades, trabalho em mim para não reduzir meu filho a isso ou aquilo.

É preciso entender que as crianças também são seres humanos e que estão aprendendo, o tempo de cada um é diferente. Portanto, valorize os pontos fortes das crianças e deixe as comparações de lado. O resultado será ótimo para a família como um todo!


Autora: Rosangela Dantas de Figueiredo. Instagram pessoal: @rosangela.dfigueiredo. Psicóloga, Mãe do Oliver. Amo comida e a vida. Desejo mais respeito e paz no mundo.


Este texto foi revisado por Arícia Oliveira.

Compartilhe esse artigo

Leitura relacionada

Últimos Artigos

Deixe um comentário