Mulheres-mães protagonistas da própria história

Mãe solo: Sobre o um aninho do meu filho

Mãe solo: Sobre o um aninho do meu filho

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Por Caroline Valeriano 

Ser mãe solo não é fácil, ainda mais quando você não se encaixa no perfil que a sociedade tem de família: pai, mãe e filho. 

Assim, o psicológico da mãe solo é colocado em risco através de diversas situações cotidianas, principalmente quando essas mulheres não são compreendidas. E é admirável quem prioriza e luta pela família que se formou, independente de qualquer coisa. 

Meu recado para as mães é que tudo passa, o pânico, a vergonha, porque eu creio na força sobrenatural da mulher em ser mãe, solteira, profissional e ainda ter um grande e novo amor. Você consegue criar e dar o melhor sozinha, sim! O reconhecimento um dia chega.

Sobre esse dia: O coração de uma mãe nunca está pronto para esse primeiro marco crucial: Um aninho! 

Um corpinho que cresceu no meu. Uma vez, fomos apenas um. Um rosto perfeito, duas mãos minúsculas, dez dedos minúsculos. Em um minuto você era tão pequeno e parece que, momentos depois, você cresceu.

Você me fez sentir como se eu fosse feita para isso, como se fosse fácil. Neste dia aí do vídeo você completou um aninho, mamãe fez esse ensaio pra deixar registrado essa data tão especial. 

Teu dia não saiu como planejamos, mas, aprendi que a prioridade que eu tenho com você, não é a mesma do outro e temos que aprender a lidar com as decepções, traições e expectativas falidas. 

Minha capacidade de sonhar, planejar e realizar o que quero ficou ainda mais forte depois da maternidade. Parece que no manual de instruções, que não existe, para gerar uma vida e para lidar com a grande responsabilidade de criar um ser humano, é preciso vir junto uma grande dose de coragem. 

Sentimentos como empatia, compaixão, amor, coragem, paciência e também exaustão (física e mental), floresceram muito mais em mim. 

Quem me conheceu antes de ter Arthur, enxerga nitidamente o quanto mudei para melhor, referente aos valores da vida, deixando de lado o que não agrega. 

Após a maternidade, enxergo o mundo de outro modo. Imagine aí gerar uma vida, ser alimento e saber que para aquele serzinho existir e ficar bem, ele precisa de você?! Eu contesto que se isso não te transformar de alguma forma, nada mais te transforma.

Amo você infinito e além, filho. Te zelo 🤍

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