Mulheres-mães protagonistas da própria história

Filhos, uma “escolha ruim”

Filhos, uma “escolha ruim”

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Por Adriana Santiago – @adriana.santiago.adv

Ter tido a minha filha foi a melhor NÃO escolha que me aconteceu, mas refletindo sobre isso eu me pergunto: POR QUÊ? Por que sentimos isso? Qual a explicação pra gente se sacrificar tanto e mesmo assim sentir as melhores sensações e os melhores sentimentos? 

Se pararmos para racionalizar, ter um filho deveria ser um dos piores acontecimentos da vida! A gente sofre com dores físicas, fica sem dormir, se alimenta mal, passa a ter contato com todos os excrementos humanos considerados os mais nojentos, a vida profissional e financeira se desorganiza, você se enche de tarefas domésticas, sua casa é uma constante desordem, os hobbies são deixados de lado, você deixa de usar roupas e acessórios que antes gostava, passa a não ter mais as liberdades de dormir e acordar, comer e beber a hora que quer, de sair para determinados lugares e uma infinidade de tantas outras coisas que mudam pra “pior” e mesmo assim, aquela pessoinha minúscula que tanto “mal” te causa é a criatura mais importante da sua vida. 

Um simples sorriso, um beijo babado, um “upa” apertado, uma dancinha desengonçada, a imitação do som de um animalzinho, tudo parece ser um prêmio da loteria. Em que outra relação você se permitiria sofrer tanto e mesmo assim amar tanto e querer tão bem, a ponto de ser capaz até mesmo de dar a sua própria vida por alguém? 

Não são perguntas retóricas, eu realmente procuro as respostas, mas enquanto elas não me são dadas eu vivo com a certeza de que sou uma mulher de sorte por ter tido a chance de experienciar algo tão sublime e por conseguir ser grata pela minha vida e pela vida da minha filha mesmo diante do caos que é viver a MATERNIDADE REAL.

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