Por Lais Salomão Amador – Psicóloga e mãe de Lara
Sempre que ouço essa fala a respeito da mulher que gesta me sinto incomodada.
O tom da fala busca colocar a mulher em um lugar de fraqueza e fragilidade que não é o dela.
Fui mulher gestante, acompanho mulheres que gestam e o que ouço delas tem relação com sua força diante dos grandes desafios da vida, seu corpo e lágrimas que escorrem pelo rosto revelam sua potência.
As mulheres acessam sentimentos profundos da natureza humana e vê das suas entranhas nascer um novo ser.
Desenvolvem habilidades ao longo do caminho e uma delas é essa tal sensibilidade, com tudo a flor da pele podem se entregar ao seu parto e no puerpério ao bebê recém-nascido.
A mulher que gesta só precisa de lugar seguro e de pessoas em volta que tragam tranquilidade para que ela possa seguir seu curso.
O parto marca a transição, é momento do ápice e releva para quem quiser ver sua potência.
Mas, o olhar que a mulher tem de si antes de gestar influência no olhar que vai ter para si quando gestar.
Em alguns momentos é preciso organizar os sentimentos para sentir a força na natureza em si, porque, sem dúvida alguma, a força pulsa na mulher gestante.
📸@plumafilmes registros de um parto lindo de uma mulher potente