Mulheres-mães protagonistas da própria história

As dificuldades por trás da beleza da maternidade

As dificuldades por trás da beleza da maternidade

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Poderia ser fácil entrar na maternidade, mas não teria graça e nem toda a glorificação existente se não houvesse todas as dificuldades.

As dores da gravidez e as noites mal dormidas não são nada quando comparadas com sua nova responsabilidade, que é cuidar do ser mais lindo e ao mesmo tempo mais frágil do mundo.

Poderia dizer que estou escrevendo esse texto como antigamente, em um documento do word no meu laptop e com um café do lado, mas é mentira.

Escrevo no meu celular enquanto amamento minha filha, que não hoje decidiu que não quer ficar no berço.

Poderia também ser fácil dizer que a recuperação da cesárea é tranquila, enquanto estou na terceira semana e ainda sinto dores e sofro vendo minha casa suja, sem poder fazer esforços.

Tudo poderia ser mais fácil, se não estivéssemos em pandemia e minha mãe estivesse aqui para me ajudar, mas adivinha só? não é.

Porém no final do dia, mesmo com a casa suja, a pia cheia de louça, o cesto de roupa lotado e sem tempo de tomar banho, a maternidade continua sendo a melhor coisa do mundo.

Tudo se anula quando olho para o meu pedacinho de amor e sinto o amor transbordar ao lembrar que ela saiu de mim e que está linda e saudável.

A maternidade é um giro 180 graus na vida de qualquer mulher. É o momento mais mágico e mais maluco da vida.

Eu sinto falta do que eu era antes, mas ao mesmo tempo eu não lembro o que eu era antes da Louise vir na minha vida.

Eu enterrei o que eu era no passado e deixei nascer uma mãe. Sim, a maternidade é morte e nascimento. É confusão e explosão de amor, choro e alegria, falta de tempo para você e todo o tempo do mundo para o seu bebê.

São muitas mudanças, novas rotinas e um dia de cada vez. Aos poucos a gente vai aprendendo que as cólicas não vão acontecer nos mesmos horários.

Que o berço é lindo, mas nem sempre é onde eles querem ficar. Que eles amam o seu cheiro e que não querem ficar longe de ti e não há como culpá-los, porque você ama o cheio deles também.

Cada dia é um dia e no final cada mãe é uma mãe.

O renascimento pode ser mais ou menos difícil para cada mulher, mas no final o resultado será sempre uma mãe apaixonada pelo seu filho que sempre, eu digo sempre, dá o seu melhor, do seu jeito, para continuar firme e forte nessa jornada chamada maternidade.

O renascimento pode ser mais ou menos difícil para cada mulher, mas no final o resultado será sempre uma mãe apaixonada pelo seu filho que sempre, eu digo sempre, dá o seu melhor, do seu jeito, para continuar firme e forte nessa jornada chamada maternidade.


Autora: Ana Paula Maciel Ribeiro. Jornalista e Mãe de primeira viagem conhecendo esse mundo maluco e lindo da maternidade. Vive na Austrália, mas ama o português e escreve para não esquecer suas origens. Ama a vida, o fato de estar se tornando mãe e a coisa mais preciosa que ainda está na sua barriga e se chama Louise. Instagram @anaapmaciel e @doladodecadomundo

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