Mulheres-mães protagonistas da própria história

A pavlova é as mães

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O que a pavlova tem em comum com as mães?

É endurecida e quebradiça por fora e doce e macia por dentro. É única, com uma beleza sem igual, com suas rachaduras e imperfeições. Sobre elas o peso das frutas deitadas sobre um creme macio como se fosse o colo de mãe.

Fazer pavlova é trabalhoso e exige muito da gente! Tudo deve ser pesado na balança. As medidas precisam ser exatas e o tempo de preparo deve ser respeitado em cada etapa. Depois de pronto, ainda é preciso esperar algumas horas até que fique no ponto perfeito.

E assim é a maternidade!

A gravidez, o parto e a amamentação. Noites acordadas, as cólicas e o cansaço. Os primeiros passos, o primeiro dia na escola e os deveres de casa. A adolescência, os conflitos e as brigas. O tempo passa, os filhos saem de casa para estudar. Vêm os namoros, os erros e acertos, eles se casam e se vão.

Minha mãezinha me deu a vida! Pegou em minha mão e me ensinou a andar. Me lembro também dela segurando em minha mãozinha para me ensinar a escrever.

Com ela, aprendi desde muito cedo a ser cuidadosa com minha avozinha, com meu pai e com meus irmãos.

Ela me ensinou a cuidar da casa, me ensinou a cozinhar e me deu asas para voar.

Quando eu era criança ela sempre me dizia assim: “quando você crescer, você vai acompanhar seu pai! Vai aprender a falar inglês, vai andar de avião, vai conhecer o mundo. Vai estudar e ser independente.”

Aí eu cresci! Fiz tudo isso que ela me dizia e fui ser mãe!

Eu errei tantas vezes! A comparei com outras mães! Eu achava que ela precisava ser perfeita e não percebia que era crueldade minha exigir tanto de uma mãe!

Agora, sendo mãe, percebo a dura tarefa de ser perfeita.

Não romantize as mães. Ame sem exigir, perdoe e peça perdão!

Por: Federika De Filippis – @federikadefilippis
Revisão: @lougandini

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