Mulheres-mães protagonistas da própria história

No auge dos cinco meses

No auge dos cinco meses

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Por: Eveline Castro

É tão contraditório pensar o quanto é cansativo cuidar de um filho, mas, ao mesmo tempo, tão delicioso. As noites em claro, ou mesmo aquelas noites em que o pequeno dorme bem, mas você fica acordando para ver se está dormindo direitinho. 

Os tantos momentos em que tudo que o filho quer para se acalmar é o colo da mãe, um “pepêto” para se sentir seguro ou um “tetê” para aliviar a fominha que está chegando.

Às vezes (muitas vezes) cansa e a gente fica exausta, não pode (ou não consegue) dormir, chora, fica triste… porque há um turbilhão de hormônios e emoções fervilhando, uma solidão a dois, pouco (ou nenhum) apoio das pessoas que estão ao redor.


Mas seu bebê sempre estará ali agradecendo pela dedicação e renúncia com um sorriso ou com um olhar apaixonado depois de uma mamada.

O maternar nem sempre é um jardim florido, mas é, tantas vezes, doloroso e solitário. Parecemos deixar de ser mulheres para sermos mães apenas, parecemos perder nossa identidade e deixar de existir individualmente. 

Mas isso passa. E, a cada dia, o que fica é a saudade dos dias e das noites em que nosso colo era tudo que eles queriam.

Revisão: Juliana Couto – @julianacoutomelo

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