Mulheres-mães protagonistas da própria história

Voltar ao trabalho depois de se tornar mãe, é assustador – Luciana Barbosa

Voltar ao trabalho depois de se tornar mãe, é assustador – Luciana Barbosa

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Na minha experiência como mãe, identifico dois momentos de puerpério.

O primeiro deles é o clássico, logo que minha filha nasceu. Dias de choro, de desespero, de cansaço extenuante e muito medo de não conseguir fazer o que precisava ser feito. Aproximadamente 60 dias depois do parto, eu já estava mais adaptada à nova rotina, até que um novo evento desencadeou em mim novos monstros mentais. Chegou o nono mês de vida da minha bebê e teríamos que nos separar durante o dia todo, cinco vezes por semana.

Foi aí que começou o que considero a segunda parte do meu puerpério.

Novamente o medo passou a rondar minha cabeça e eu achava que não seria possível deixar minha pequena com outra pessoa. Ninguém cuidaria dela com tanta dedicação como eu.

Tinha medo que ela passasse fome, que chorasse o dia todo sentindo minha falta, medo de não dar conta de trabalhar depois de uma noite mal dormida. Esses monstrinhos mentais resultaram em uma imunidade muito baixa e por consequência, em uma mãe doente, semana sim, semana não. Que período difícil!

Mas, eu vim aqui para contar que deu tudo certo. Sobrevivi às tempestades, a Luísa não passou fome, se adaptou bem na escola e na casa da vovó e eu finalmente voltei a ser uma mulher que trabalha fora de casa.

E não é só isso, voltei para minha profissão e também para a atividade física, voltei a sair sozinha com as amigas e aprendi a aproveitar melhor meu tempo a sós com meu marido.

Quando estamos no meio do olho do furacão, parece que nossa vida nunca mais voltará à ser como antes e, de fato, não volta. Mas, eu garanto que tudo se adapta, que você sobrevive e se torna uma mulher ainda mais incrível que antes!

Autora: Luciana Barbosa. Como toda boa geminiana, sou uma comunicadora nata e amo compartilhar as grandes descobertas da minha vida. Sou mãe desde 28.05.2018 quando veio ao mundo minha doce Luísa que me inspira todos os dias a escrever sobre o universo materno. 

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