Mulheres-mães protagonistas da própria história

Pegar homens pela mão e ensinar a ser pais? Não mesmo

Pegar homens pela mão e ensinar a ser pais? Não mesmo

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Sabe o que me dá raiva? Ver que tem mulher que tem o mínimo que é o pai presente e um marido que preste achar que essa regra vale para todas! NÃO, NÃO VALE. Tem mulher, inclusive, que é mãe solo porque o genitor da criança não faz o mínimo.

E essas mulheres com a “vida estável” em vez de buscar soluções e lutar junto com outras mulheres que foram abandonadas com seus filhos, humilhadas e passam poucas e boas, exigem que a gente inclua “pais” como pauta principal, sinto muito, vou ficar devendo.

Não tem de ter um manual de como ser pai, a gente não nasce sabendo ser mãe! A gente aprende (nunca na verdade), chora e se descabela toda. Quem tem de entender a importância da paternidade são eles que tomam filhos das mães, pagam 100 reais de pensão, fazem abusos psicológicos, físicos de ambos (filhos e mulheres), etc, etc.

Equidade de gênero é uma pauta super importante e quando o assunto é filho eu assino em baixo, fiquei feliz pra caramba com a Espanha que equiparou a licença-paternidade com o mesmo tempo da de maternidade, e como o negócio é feio, quem não aceitar poderá perder os dias de “folga”. Ou vc é pai ou não é. Pra você ver.

Ter de obrigar o cara e “ameaçar” é demais, né? Mas precisamos demais disso porque essa cultura machista de que as mães precisam dar conta de tudo tem de acabar. Mas, querida mãe, não use a sua vida cor de rosa para fazer reflexões como se os pais fossem os coitadinhos dessa história toda, porque não são.

Deixa as mulheres falarem porque elas precisam por pra fora anos de choros, medos e demonstrar suas alegrias e isso, DE UMA VEZ POR TODAS não quer dizer falta de amor pelos filhos.

Talvez, você deva estar se perguntando: “Como os pais podem ser mais participativos se as mães não dão espaços?” Na verdade, nós damos espaços, tem espaço o bastante na Internet e a revista é um deles. Um espaço de desabafos, de falar sobre desafios, alegrias e ler tudo isso, é ou não uma grande lição de como não agir?

Então, guarda a sua “vivência Doriana” pra sua bolha e vem lutar com a gente!

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