Mulheres-mães protagonistas da própria história

Palavras soltas como os confetes de folhas secas que fizemos

Palavras soltas como os confetes de folhas secas que fizemos

Compartilhe esse artigo

Escolho as palavras, escrevo entre pensamentos e orientações, interrupções e brincadeiras. Já dizia um dos muros da cidade: “viver não cabe no lattes”. Entre raciocínio e marcações estou observando minha filha brincar; sugiro o lanche, ela se ajeita para comer. 

Deito na cama, agora poderia escrever a pesquisa, mas já estou cansada.

É carnaval, a pandemia nos faz ficar em casa. O mundo lá fora não me dá esperanças, mas aqui há certo “esperançar”. 

Dia desses, ela estava entre pecinhas criando algo, eu disse: “Adoro ver você brincando”. Ela respondeu: “Eu adoro ver você lendo, mãe”. O coração bateu em ritmo carnavalesco: alegre e colorido. Esqueci da pandemia (que nada!), distanciei-me da tristeza lá de fora. Foi tão bom.

A noite vai chegando e o dia se foi, o carnaval será carnaval ano que vem? Não sei, o que sei é que o tal de “um dia de cada vez” tem ajudado nestes meses.

Estamos vivendo e aguardando o “carnaval chegar”, por aqui, nunca fomos tão nós como agora.

Segue o baile, segue a vida, segue a distanciamento… 

C:\Users\Gisele\Desktop\thumbnail_20210215_182525-COLLAGE.jpg

Abraço longe e fraterno de mãe para mãe.


Compartilhe esse artigo

Leitura relacionada

Últimos Artigos

Deixe um comentário