Mulheres-mães protagonistas da própria história

E se você não precisasse se justificar? – Por: Fernanda

E se você não precisasse se justificar? – Por: Fernanda

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Eu estou grávida, mas o filho é super planejado.

Eu estou grávida, mas foi na cagada.

Eu optei pelo parto normal e sei da questão da episiotomia, mas obrigada por dar sua opinião.

Eu fiz cesária, mas senti todas as dores do parto.

Eu optei pela cesária agendada, mas obrigada por lembrar que isso prejudica o pós-parto.

Vou pintar o quarto de cinza, mas obrigada por avisar que criança gosta de cores

Eu dou chupeta, mas só quando ele está nervoso.

Ele faz cama compartilhada com o pai e comigo, eu sei que vai ser difícil tirar ele da minha cama para a dele. Mas obrigada por avisar.

Eu optei por colocar ele pra dormir no quarto dele desde o primeiro dia, mas obrigada por me avisar que tem o risco de morte súbita.

Eu já inseri o suco de laranja, mas só porque a pediatra mandou.

Ele mama exclusivamente no peito, mas fique tranquila, ele não vai morrer de sede se não beber água.

Ele toma fórmula, mas obrigada por me avisar que o leite materno é essencial.

Eu não estou super magra, mas bom saber que você voltou a caber na sua calça 42 um mês após o parto.

Mas, mas, mas, mas, mas… e se, você não precisasse se justificar por cada uma das suas escolhas em relação a maternidade? É, justificar, ficar dando explicação a cada escolha sua, ou pior, fazer aquele sorriso amarelo e agradecer por uma opinião não pedida. Imagina que louco?

 

Autora

Me chamo Fernanda, tenho 33 anos, formada em comunicação e gerencio a área de digital em uma agência de comunicação. Sou mãe do cara mais legal desse mundo, o Thomas, de 1 ano e 3 meses. Por um tempo achei que abandonaria minha carreira para ficar como mãe em tempo integral, mas essa ideia não durou nem 3 meses, estava enlouquecendo em casa. Voltei a trabalhar fora de casa quando o Thomas tinha 10 meses. Sofri muito no início da maternidade por toda a romantização que é feita, por isso, criei meu blog. Era uma forma de desabafar e ao mesmo tempo preparar algumas mães para o que estariam por vir, se é que isso é possível.

 

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