Mulheres-mães protagonistas da própria história

Desabafo de dia das mães

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Mãe nem sempre é plena igual as propagandas de fralda e papinha.

Mãe erra. Mãe grita. Mãe chora. Mãe se desespera. Mãe se descontrola.

Mãe acorda 3 ou 6 vezes de madrugada pra amamentar destruída e cansada dessa rotina horrível.

Mãe vive um inferno particular no puerpério. 

Mãe fica frustrada por tudo que teve que abrir mão. Mãe se acha injustiçada. Mãe carrega o peso de ser mulher e ter que dar conta do mundo de outro ser além do seu próprio que já é complicado pelo simples fato de ser mulher.

Mãe se revolta. Mãe tem vergonha das birras em público. Mãe tem ódio das pessoas julgarem que as birras são “má educação”, “culpa da mãe”.

Mãe odeia palpite mesmo que seja o melhor do mundo. Mãe odeia quando outras mães acham que sabem o que é melhor para o seu filho. Mãe tem medo. Mãe fica confusa. Mãe tem ansiedade pelo futuro da cria.

Mãe tem um medo surreal de morrer depois que vira mãe. Mãe se frusta por não conseguir ser igual as super mães das novelas das 21h.

Mãe nem sempre gosta de ser mãe porque ser mãe é tudo isso as vezes mais as vezes menos.

Se você é mãe e nunca passou por nada disso, parabéns, você é privilegiada, SIM! E se você é mãe e passa por isso tudo, tudo bem também!  Você não está sozinha, eu tô aqui se serve de consolo. A verdade é que ser mãe é doloroso, difícil, complicado. E, infelizmente, a gente não pode dizer isso em público porque logo as pessoas julgam que isso é falta de amor pelo filho.

NÃO HÁ NADA NESSA MINHA EXISTÊNCIA QUE EU AME MAIS DO QUE MINHA CRIA! Só pra não restar dúvidas, claro, existem exceções como pra tudo nessa vida. Mas, no fundo, mãe quer mesmo é não ter que ser/parecer plena igual as propagandas de fraldas e papinha. 

Autora: Priscila Santos

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